sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A BENÇÃO


Decidido, então. Cerimônia e festa Seriam no mesmo lugar. Até que um dia, em agosto do ano passado, a Flávia, amiga da minha prima Iara, casou-se no Tênis. No dia seguinte, passei na casa da Marília e da Marina, minhas primas, grandes amigas e madrinhas, para ter alguns detalhes da festa. Elas contaram que tudo estava lindo, que a festa foi perfeita, mas que a lotação estava ideal. Não estava apertado, mas não cabia muita gente mais. O detalhe: o casamento dela tinha 150 convidados a menos do que o meu! O primeiro pensamento: E agora? Minha mãe, com ar triunfal, disse: "A cerimônia religiosa ocupa muito espaço, já que um altar e uma passarela terão que ser montados.Como vocês não querem desistir do salão, o jeito será fazer a cerimônia religiosa na igreja. Dessa vez foi o Ricardo quem torceu o nariz, já que ele já tinha se acostumado bastante com a idéia que fazer tudo no mesmo lugar. Mas como não haveria outra alternativa, ele não criou problemas. Minha sogra, que é muito menos palpiteira que minha mãe, não nos falou qual sua preferência, mas ficou claro pra mim que ela ficou bem satisfeita com o casamento dentro dos "moldes". Então, tá. Casaremos na igreja. Mas qual igreja? Frequentamos, desde que me entendo por gente, a São Paulo Apóstolo, no guanabara. Minha avó Violeta, muito católica que era, até ajudou a construí-la. Meus pais se casaram lá, meu batizado e primeira comunhão também aconteceram na igreja. Durante toda a minha vida, a paróquiaf oi comandada com todo zelo e carinho pelo queridíssimo padre Lauro Sigristh. Mas padre Lauro, que já estava doente, faleceu no início doano. A São Paulo Apóstolo, mesmo tendo outro pároco muito bom, perdeuo sentido pra mim. Outra opção seria a Nossa Senhora Aparecida, que fica no Jardim Proença, bairro onde moramos . Porém, nunca foi criado um vínculo muito forte por essa igreja, então descartamos. Daí, veio a brilhante idéia (é incrível como as vezes a cabeça dagente demora pra funcionar): por que não fazer o casamento nossa Senhora da Dores, igreja linda que fica a DUAS QUADRAS do salão? Decidido: seria lá. Só que o fato dela ser tão bonita e bem localizada, faz com que elaseja a igreja mais concorrida da cidade. Entrei em contato no fim de março(um ano e dois meses antes da data escolhida) e pra minha surpresa o horário que queríamos já estava ocupado. Fiquei super chateada, pois um casamento noturno sempre fez parte dos meus planos. Mas como a data não seria alterada, aceitamos o horário: Nossa senhoradas Dores, 02/05/2009, 18:30h. Compartilharemos o dia com a Aline e Rafael (xará do meu cunhado). Ainda não os conheço pessoalmente, mas já conversei com a Aline algumas vezes para tratar da decoração. Já me acostumei totalmente com a idéia do casamento no fim da tarde. Meu pai, que me conhece muito bem e sempre gosta de ver o lado positivo das coisas, achou ótimo: " uma hora e meia a menos de ansiedade." O negócio é saber não esquentar a cabeça se algo não sai exatamente como a gente quer.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O LOCAL


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Sempre sonhei com um casamento na igreja, de véu, grinalda e tudomais que eu tivesse direito. Mas como hoje em dia a ordem é simplificar, decidimos, inicialmente, fazer a cerimônia e recepção no mesmo local. Minha mãe torceu o nariz, pois ela compartilhava do meu sonho original. Mas com a praticidade que essa decisão acarretaria, além da economia na decoração, a contra-gosto, ela acabou concordando. Começamos a busca pelo lugar. Queríamos um espaço grande, bonito e bem localizado. A escolha foi fácil: Tênis Clube de Campinas. O Ricardo e eu nem pensamos duas vezes, era perfeito. Desde o começo do namoro, frequentamos o clube, do qual sou sócia desde sempre. O salão foi reformado recentemente e ficou realmente lindo. Meus sogros, que vieram conhecer o lugar, também ficaram encantados. Até agora, temos conseguido fazer tudo da melhor maneira, bem próximo do imaginado, mas sem dúvida, a escolha do salão foi a maior unanimidade.